Por: Pr. Marco Feliciano
Desertor é o soldado que, na hora da luta, no ardor de uma batalha diante do inimigo, não suporta a pressão psicológica do medo e acaba por abandoná-la. Torna-se, assim, um desertor covarde que, quando for pego, será julgado por abandonar seus princípios, os juramentos feitos diante da bandeira de seu país, por abandonar seus amigos e companheiros na hora mais dura da batalha.
É natural termos medo. É natural entendermos que a linha entre a vida e a morte, num campo de batalha, é muito tênue e, diante disso, a pressão leva o ser humano a tomar atitude de covardia. Porém, entender tal atitude não é o mesmo que aceitá-la. Nenhum general aceita isso! Nenhum comandante de esquadrão concebe esta idéia sem que sinta repulsa!
Na Igreja de Cristo, vivemos época em que essa atitude é comum. Numa batalha épica, entre o bem e o mal, lutamos contra as hostes infernais da maldade. E quantos soldados não têm desertado ante o momento mais crítico desta batalha? Estamos mais próximos do fim do que imaginamos. O Exército Brasileiro mantém, em diversas cidades, o Tiro de Guerra, entidade que prepara soldados para a batalha. Mas nossas escolas de formar guerreiros, as igrejas, têm sido muito amenas, condescendentes com seus soldados: não os têm provado, testado e treinado à altura do embate travado.
Com isso, estão sendo gerados desertores da fé, homens e mulheres sem compromisso com a Verdade e que omitem a Palavra que poderá libertar a alma do aflito do inferno. Tais pessoas absorveram um Evangelho sem renúncia, voltado a conquistas imediatas, levando um exército inteiro a uma espécie de fracasso geral. E pior: têm feito seguidores, que não são poucos, mas inúmeros! "Cristãos" apenas no nome, na aparência, na piedade, mas que não dão a glória devida ao nome do Senhor.
São traidores da bandeira da santidade, entregue pelo próprio Deus à Sua amada Noiva. Homens motivados por outros sentimentos que não os de Deus. Fracassados que não admitem seus fracassos, colocando-se dentro de um casulo especial, criado exatamente para covardes. Escondem-se atrás de suas argumentações humanistas, sem fundamento na Palavra. Levando um sem-número de pseudocristãos, cegos para a Verdade, a um abismo de apostasia.
A busca de Deus neste ano de 2006 é esta: encontrar um "homem" que tenha as qualidades de um soldado-exemplo da Bíblia Sagrada: Urias, o heteu! Coragem, bravura e nobreza são as qualidades de um soldado verdadeiro. Quando Davi o tentou a abandonar a batalha para alguns momentos de prazer, Urias ficou com a consciência queimando, pois não achava justo desfrutar de um só momento de lazer, enquanto seus irmãos, companheiros e amigos lutavam pelo rei!
Foi embebedado e, mesmo assim, não ousou ir para o seu lar. Preferiu ir à guerra. Mal sabia o que o esperava: a trama foi colocá-lo no ponto mais terrível da batalha, de onde não haveria como escapar, e ali morreu, tendo sua carne servido de alimento para abutres. Todavia, seu nome está registrado nas páginas da Bíblia como herói!
Profetas, este é um ano propício para que a unção profética desça sobre alguns poucos que não se curvaram nem abandonaram a batalha que lhes foi apresentada! Natã participava de uma outra guerra, a de ser a "consciência" do rei! Falar a verdade ao ungido poderia custar-lhe a vida! Poderia ter apenas orado por Davi, poderia ter mandado uma carta anônima, se esquivado, protelado ou desertado! Mas, não! Com sabedoria e amor, usou a arma que Deus lhe deu e venceu a sua guerra. Atingiu o propósito de Deus, e Davi se arrependeu, chorou e continuou sendo um homem “segundo o coração de Deus”.
Conclamo a todos os que lerem este artigo a reavaliarem sua chamada, sua vocação, e ocupar seu lugar na batalha, quer seja como soldado ou como oficial de alta patente. Mas, antes de tudo, não tenham medo de enfrentar seus inimigos – ainda que lhe custe a vida, não retroceda.
Pastores: usem seus cajados com amor, temor e lágrima, pois, por mais dura que seja a repreensão, quando esta vem com lágrimas, carinho e preocupação, o rebanho sente e recebe. Pregadores: preguem a tempo e a fora de tempo, no fervor do Espírito! Profetas: profetizem doa a quem doer, custe o que custar, e caminhem no tapete da revelação! Levitas, cantem e componham músicas que toquem a Deus e os homens! Imprensa cristã, faça sua parte: anuncie, denuncie e não compactue com erros nem profanações! Ninguém que lançou a mão no arado olhe para trás. Jamais!
Pr. Marco Feliciano é escritor, teólogo, doutor em divindades e conferencista internacional
Fonte: Tempo de Avivamento
É natural termos medo. É natural entendermos que a linha entre a vida e a morte, num campo de batalha, é muito tênue e, diante disso, a pressão leva o ser humano a tomar atitude de covardia. Porém, entender tal atitude não é o mesmo que aceitá-la. Nenhum general aceita isso! Nenhum comandante de esquadrão concebe esta idéia sem que sinta repulsa!
Na Igreja de Cristo, vivemos época em que essa atitude é comum. Numa batalha épica, entre o bem e o mal, lutamos contra as hostes infernais da maldade. E quantos soldados não têm desertado ante o momento mais crítico desta batalha? Estamos mais próximos do fim do que imaginamos. O Exército Brasileiro mantém, em diversas cidades, o Tiro de Guerra, entidade que prepara soldados para a batalha. Mas nossas escolas de formar guerreiros, as igrejas, têm sido muito amenas, condescendentes com seus soldados: não os têm provado, testado e treinado à altura do embate travado.
Com isso, estão sendo gerados desertores da fé, homens e mulheres sem compromisso com a Verdade e que omitem a Palavra que poderá libertar a alma do aflito do inferno. Tais pessoas absorveram um Evangelho sem renúncia, voltado a conquistas imediatas, levando um exército inteiro a uma espécie de fracasso geral. E pior: têm feito seguidores, que não são poucos, mas inúmeros! "Cristãos" apenas no nome, na aparência, na piedade, mas que não dão a glória devida ao nome do Senhor.
São traidores da bandeira da santidade, entregue pelo próprio Deus à Sua amada Noiva. Homens motivados por outros sentimentos que não os de Deus. Fracassados que não admitem seus fracassos, colocando-se dentro de um casulo especial, criado exatamente para covardes. Escondem-se atrás de suas argumentações humanistas, sem fundamento na Palavra. Levando um sem-número de pseudocristãos, cegos para a Verdade, a um abismo de apostasia.
A busca de Deus neste ano de 2006 é esta: encontrar um "homem" que tenha as qualidades de um soldado-exemplo da Bíblia Sagrada: Urias, o heteu! Coragem, bravura e nobreza são as qualidades de um soldado verdadeiro. Quando Davi o tentou a abandonar a batalha para alguns momentos de prazer, Urias ficou com a consciência queimando, pois não achava justo desfrutar de um só momento de lazer, enquanto seus irmãos, companheiros e amigos lutavam pelo rei!
Foi embebedado e, mesmo assim, não ousou ir para o seu lar. Preferiu ir à guerra. Mal sabia o que o esperava: a trama foi colocá-lo no ponto mais terrível da batalha, de onde não haveria como escapar, e ali morreu, tendo sua carne servido de alimento para abutres. Todavia, seu nome está registrado nas páginas da Bíblia como herói!
Profetas, este é um ano propício para que a unção profética desça sobre alguns poucos que não se curvaram nem abandonaram a batalha que lhes foi apresentada! Natã participava de uma outra guerra, a de ser a "consciência" do rei! Falar a verdade ao ungido poderia custar-lhe a vida! Poderia ter apenas orado por Davi, poderia ter mandado uma carta anônima, se esquivado, protelado ou desertado! Mas, não! Com sabedoria e amor, usou a arma que Deus lhe deu e venceu a sua guerra. Atingiu o propósito de Deus, e Davi se arrependeu, chorou e continuou sendo um homem “segundo o coração de Deus”.
Conclamo a todos os que lerem este artigo a reavaliarem sua chamada, sua vocação, e ocupar seu lugar na batalha, quer seja como soldado ou como oficial de alta patente. Mas, antes de tudo, não tenham medo de enfrentar seus inimigos – ainda que lhe custe a vida, não retroceda.
Pastores: usem seus cajados com amor, temor e lágrima, pois, por mais dura que seja a repreensão, quando esta vem com lágrimas, carinho e preocupação, o rebanho sente e recebe. Pregadores: preguem a tempo e a fora de tempo, no fervor do Espírito! Profetas: profetizem doa a quem doer, custe o que custar, e caminhem no tapete da revelação! Levitas, cantem e componham músicas que toquem a Deus e os homens! Imprensa cristã, faça sua parte: anuncie, denuncie e não compactue com erros nem profanações! Ninguém que lançou a mão no arado olhe para trás. Jamais!
Pr. Marco Feliciano é escritor, teólogo, doutor em divindades e conferencista internacional
Fonte: Tempo de Avivamento
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